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terça-feira, 22 de março de 2011

poema com o novo acordo ortografico.

Quem me dera ir à Pasárgada
E livrar-me de uma vez
do novo acordo ortográfico
inventado por burguês.
Quem me dera ir à Pasárgada
e minha poesia declamar
dizendo tudo que penso
sem ninguém para censurar
Lá eu tenho emprego
assino carteira e pago em dia
as prestações das Casas Bahia.
Quem me dera ir à Pasárgada
porque serei universitária
curtirei meu trote na rua
sem depender dessa cota ordinária
Em Pasárgada tenho casa
não pago aluguel, não alimento o leão
lá são todos beneficiados
com um pedaço de chão
Quando se morre em Pasárgada
ninguém paga nada
todos recebem honra
por terem vencido a jornada
Os homens não são de marte
e também não batem em mulher
Maria da Penha não é uma lei
apenas uma linda mulher
Em Pasárgada na hora de votar
é difícil selecionar
pois todos sabem governar
professores são bem remunerados
e a escola é como um lar
Os hospitais são bem instalados
uma infraestrutura de arrasar
Os idosos recebem tratamento
e do governo uma bela pensão
Quem me dera ir à Pasárgada
um lugar que fica na imaginação.
                                                      Raphaela de Araujo  7a1  N: 1362

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