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terça-feira, 22 de março de 2011

musica aquarela com o o novo acordo ortografico

Numa folha qualquer eu desenho um sol amarelo
E com cinco ou seis retas é fácil fazer um castelo
Corro o lápis em torno da mão e me dou uma luva
E se faço chover, com dois riscos tenho um guarda-chuva
Se um pinguinho de tinta cai num pedacinho azul do papel
num instante imagino uma linda gaivota a voar no céu
Vai voando, contornando a imensa curva Norte e Sul
Vou com ela viajando Havaí, Pequim ou Istambul
Pinto um barco a vela branco navegando,
é tanto céu e mar num beijo azul
Entre as nuvens vem surgindo um lindo avião rosa e grená
Tudo em volta colorindo, com suas luzes a piscar
Basta imaginar e ele está partindo, sereno e lindo
e se a gente quiser ele vai pousar
Numa folha qualquer eu desenho um navio de partida
com alguns bons amigos bebendo de bem com a vida
De uma América a outra consigo passar num segundo
Giro um simples compasso e num círculo eu faço o mundo
Um menino caminha e caminhando chega no muro
e ali logo em frente a esperar pela gente o futuro está
E o futuro é uma astronave que tentamos pilotar
Não tem tempo nem piedade nem tem hora de chegar
Sem pedir licença muda nossa vida,
depois convida a rir ou chorar
Nessa estrada não nos cabe conhecer ou ver o que virá
O fim dela ninguém sabe bem ao certo onde vai dar
Vamos todos numa linda passarela
de uma aquarela que um dia enfim
Descolorirá
Numa folha qualquer eu desenho um sol amarelo (que descolorirá)
e com cinco ou seis retas é fácil fazer um castelo (que descolorirá)
Giro um simples compasso e num círculo eu faço o mundo (e descolorirá)

Raphaela de araujo 7A1  N: 1362

poema com o novo acordo ortografico.

Quem me dera ir à Pasárgada
E livrar-me de uma vez
do novo acordo ortográfico
inventado por burguês.
Quem me dera ir à Pasárgada
e minha poesia declamar
dizendo tudo que penso
sem ninguém para censurar
Lá eu tenho emprego
assino carteira e pago em dia
as prestações das Casas Bahia.
Quem me dera ir à Pasárgada
porque serei universitária
curtirei meu trote na rua
sem depender dessa cota ordinária
Em Pasárgada tenho casa
não pago aluguel, não alimento o leão
lá são todos beneficiados
com um pedaço de chão
Quando se morre em Pasárgada
ninguém paga nada
todos recebem honra
por terem vencido a jornada
Os homens não são de marte
e também não batem em mulher
Maria da Penha não é uma lei
apenas uma linda mulher
Em Pasárgada na hora de votar
é difícil selecionar
pois todos sabem governar
professores são bem remunerados
e a escola é como um lar
Os hospitais são bem instalados
uma infraestrutura de arrasar
Os idosos recebem tratamento
e do governo uma bela pensão
Quem me dera ir à Pasárgada
um lugar que fica na imaginação.
                                                      Raphaela de Araujo  7a1  N: 1362

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Para que mudar o Novo Acordo Ortográfico? Estava tão bom do outro jeito!!!

                 Tirinhas com  o Novo Acordo Ortográfico